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sábado, novembro 27, 2004

A cultura castreja (1º Milénio a.C. - Séc. I d.C.)


Castro Lusitano Posted by Hello
Segundo Carlos Alberto Santos


Sob ponto de vista arqueológico, um castro (que assume também os designativos populares de citânia, crasto, castelo dos mouros, couto dos mouros, cerca, cividade, castelejo, castelar ou castelo), corresponde a vestígios de povoação fortificadas, possuindo uma ou várias linhas de muralhas, que se localizavam quase sempre no topo de um monte.
Os castros eram pois centros habitacionais e de defesa de origem pré-romana, situados nesses pontos altos e estratégicos de domínio e controle da planície. A estrutura defensiva do povoado, aliada já de si à difícil acessibilidade natural, dificultava as investidas do inimigo, mormente dos Romanos.
Na cultura castreja, as casas possuíam planta circular, com cerca de 5 metros de diâmetro. As suas paredes eram formadas por pedras sem argamassa. Possuía piso de saibro batido; lareira; ao centro, um orifício onde se fincava um poste que suportava a estrutura da cobertura, de colmo, de formato cónico. Na parte da frente um átrio, algumas vezes com um forno ou forja.
Na grande maioria dos casos os castros acabaram por ser romanizados, sendo ainda hoje evidentes os testemunhos da presença da cultura romana que coexistiu com a indígena. Muitos destes povoados continuaram a ser habitados pelos séculos fora, alguns deles até à Idade Média.
O Concelho do Fundão possui um precioso agregado de núcleos castrejos. Para este roteiro optou-se por se seleccionar nove deles dado que, mau grado se conheçam pelo menos mais dois, resultantes de descobertas recentes, encontram-se em fase inicial de estudo.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Parabéns, foi uma brilhante iniciativa, estou desejoso de poder conhecer mais sobre a história (proto-história)do nosso concelho

1:19 da tarde  

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